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A indústria gaúcha começou o ano com alta de 11,7% nas exportações em comparação com janeiro de 2018, atingindo US$ 1,2 bilhão. O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry, salienta que, apesar da grave crise econômica na Argentina, os empresários se mostram otimistas em relação aos próximos seis meses.

Dos 22 segmentos que registraram alguma atividade de exportação em janeiro, 10 aumentaram, sete caíram e cinco ficaram estáveis. Os que impulsionaram o crescimento da indústria foram coque e derivados do petróleo e de biocombustíveis (325%), celulose e papel (292,5%) e tabaco (13,8%). Em contrapartida, as maiores quedas vieram de alimentos (-28,3%), máquinas e equipamentos (-31,5%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-35,2%).

Nas importações, o Estado adquiriu US$ 720 milhões, atingindo o maior valor importado para o mês desde janeiro de 2015. A alta de 9,3% reflete o aumento das importações de combustíveis e lubrificantes (40,7%), bens intermediários (12,2%) e bens de capital (2,1%).

O resultado das importações só não foi maior por causa da diminuição das compras de bens de consumo (-7,8%), sobretudo entre os duráveis e semiduráveis. O resultado das vendas externas de janeiro desconsidera os efeitos de uma operação envolvendo uma plataforma de petróleo e gás, no valor de US$ 1,288 bilhão, exportada para o Panamá. Com o registro dessa operação, a indústria do Estado cresceu 133,6% e somou US$ 2,5 bilhões no mês.

(Fontes: Fiergs, Jornal do Comércio, Jornal NH, Correio do Povo).